O futuro da estética foi pauta do IMCAS World Congress 2025, realizado em Paris, e trouxe ao centro das discussões uma estética mais inteligente, regenerativa e conectada com o bem-estar global do paciente. Reunindo os maiores especialistas do mundo nas áreas de dermatologia, cirurgia plástica e medicina estética, o congresso apresentou inovações que não apenas transformam resultados, mas também redefinem a forma como o cuidado estético é pensado e aplicado.
Mais do que novas tecnologias, o que se viu nos corredores e auditórios do IMCAS foi um novo olhar: menos intervenção, mais bioestimulação; menos padronização, mais personalização. A busca pela naturalidade, saúde da pele e longevidade estética marcou presença em praticamente todos os painéis do evento.
Entre os principais destaques está o crescimento da estética regenerativa, com foco em protocolos que estimulam a produção natural de colágeno, melhoram a vascularização e atuam na reestruturação celular sem traumas. Técnicas com bioestimuladores injetáveis e fatores de crescimento ganharam protagonismo, prometendo resultados progressivos e duradouros.
Outro ponto alto foram os ativos dermatológicos inteligentes, que se adaptam às necessidades da pele em tempo real, respondendo a estímulos como temperatura, oleosidade e microbiota. A cosmética funcional deixou de ser promessa e se tornou um campo técnico e científico respeitado no evento.
A integração entre tecnologia e sensorialidade também chamou atenção. Aparelhos de ponta combinados com manobras manuais, protocolos que unem laser e massagens linfáticas e tratamentos que respeitam o tempo biológico do paciente mostraram que o toque humano segue essencial.
A inteligência artificial aplicada à estética foi outro grande destaque, com softwares capazes de realizar diagnósticos faciais ultra precisos, mapear envelhecimento precoce e até prever como a pele reagirá a determinados procedimentos.
E por fim, um tema transversal em todo o congresso: a personalização extrema. A estética do futuro não será baseada em tendências visuais ou padrões internacionais, mas sim em dados, escuta ativa e respeito à individualidade. E esse talvez seja o maior avanço de todos.
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