quinta-feira , 17 julho 2025
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A Compulsão De Estar Na Moda Está Nos Consumindo

POLITIZING THE AESTHETIC OF URBAN FASHION, WITH IRONIC, SATIRIC AND SARCASTIC DESIGNS --ar 13:9 --v 5.2 Job ID: ea857f14-21b5-45ec-aed9-ceb4a2a862ed

Na busca por pertencimento, aceitação e status, estar “na moda” deixou de ser apenas uma escolha de estilo para se tornar, em muitos casos, uma compulsão silenciosa. Impulsionado pelas redes sociais, pela velocidade das tendências e pelo apelo das campanhas de marketing, o consumo de roupas, acessórios e produtos considerados “essenciais” para se manter atualizado tem afetado não só o bolso, mas também a saúde mental de milhões de pessoas.

Estudos recentes mostram que o consumo excessivo de moda está diretamente ligado à ansiedade, baixa autoestima e à sensação constante de inadequação. A cada nova tendência que surge, cresce também a pressão para se desfazer do “antigo” mesmo que tenha sido usado apenas uma vez e aderir ao “novo” como uma tentativa de validação social.

Segundo a psicóloga Mariana Leite, especializada em comportamento de consumo, essa necessidade de acompanhar tudo o tempo todo gera um ciclo vicioso. “A pessoa compra para se sentir incluída, mas logo se sente desatualizada de novo. É uma satisfação passageira que se transforma em frustração e repete o padrão”, explica.

Esse comportamento tem sido intensificado pelo fast fashion e pelas redes sociais, onde influenciadores postam diariamente novos looks, lançando uma mensagem subliminar de que repetir roupa ou não acompanhar as tendências é sinônimo de fracasso pessoal. A consequência é um aumento da compulsão por compras, um armário lotado e uma identidade que passa a ser moldada por padrões externos.

Além dos impactos emocionais, o consumo desenfreado de moda também tem efeitos ambientais devastadores. A indústria têxtil é uma das que mais poluem no mundo, e o descarte constante de peças em bom estado contribui para um modelo insustentável, tanto do ponto de vista ecológico quanto humano.

Repensar a relação com a moda, adotar um consumo mais consciente e valorizar o estilo pessoal em vez da aprovação alheia pode ser um caminho saudável e libertador. Estar na moda não precisa significar seguir todas as tendências, mas sim estar em paz com quem se é e com o que se escolhe vestir.

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