A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a alertar sobre uma prática irregular que vem ganhando espaço em clínicas de estética e consultórios: a manipulação de medicamentos injetáveis por farmácias, especialmente os voltados para fins estéticos, como enzimas para “lipo enzimática”, preenchedores e bioestimuladores.
Segundo a Anvisa, esses produtos são classificados como medicamentos injetáveis estéreis e, portanto, exigem registro específico, controle rígido de qualidade e produção em escala industrial. Farmácias de manipulação não estão autorizadas a produzir ou vender esse tipo de produto. A prática é considerada infração sanitária e oferece risco à saúde do paciente.
“Essa manipulação irregular expõe os consumidores a substâncias sem garantia de esterilidade e eficácia, o que pode resultar em complicações graves, como infecções, necrose tecidual e reações alérgicas”, alerta a agência.
O órgão orienta que profissionais da saúde e pacientes verifiquem sempre a procedência dos produtos injetáveis utilizados em tratamentos estéticos. Em caso de dúvida, é possível consultar o registro do produto no site da Anvisa e denunciar práticas suspeitas.
Segurança em primeiro lugar. Procedimentos estéticos devem sempre ser realizados com responsabilidade, produtos autorizados e dentro das normas sanitárias para que o resultado não comprometa a saúde.
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