A harmonização facial tornou-se um dos procedimentos estéticos mais desejados da atualidade. Com a promessa de realçar traços e melhorar a autoestima, ela se popularizou rapidamente — mas também aumentaram os relatos de arrependimento. Por quê?
De acordo com a Dra. Layla Canholato Paschoetto, biomédica especializada em harmonização facial, o arrependimento geralmente vem de decisões precipitadas, expectativas irreais e falta de orientação adequada. “Muitas pessoas chegam querendo mudar completamente o rosto, influenciadas por modismos ou filtros de redes sociais. Mas a harmonização facial não deve transformar a identidade de ninguém, e sim valorizar o que a pessoa tem de mais bonito”, explica.
Segundo a especialista, o segredo está no equilíbrio. “Um bom resultado é discreto, respeita as proporções naturais e melhora o conjunto. É um realce, não uma substituição. Quando o paciente se olha no espelho e ainda se reconhece — só que com mais autoestima —, sabemos que fizemos um bom trabalho”, afirma.
Para evitar frustrações, a Dra. Layla orienta que o paciente sempre:
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Procure um profissional habilitado, com formação e experiência em harmonização facial;
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Desconfie de preços muito baixos ou “combos” agressivos de aplicação de preenchedores e toxinas;
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Priorize a avaliação personalizada, com planejamento gradual e resultados progressivos;
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Valorize a naturalidade, entendendo que menos é mais quando o assunto é estética facial.
Outro ponto essencial é o diálogo claro entre paciente e profissional. “É nosso dever orientar, explicar cada etapa, e até recusar procedimentos quando o pedido ultrapassa o que é seguro ou esteticamente coerente. Ética vem antes de qualquer resultado”, reforça.
Para ela, a harmonização facial deve ser feita com consciência e propósito. “Quando há verdade na intenção — de se cuidar, de se sentir bem, de se olhar com carinho —, a estética se transforma em algo leve, respeitoso e transformador.”
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