quinta-feira , 17 julho 2025
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De Ponta Grossa ao Reconhecimento Nacional: A Trajetória da Dra. Brenda Dick na Harmonização Facial

Determinada, sensível e movida por um propósito claro, a cirurgiã-dentista Dra. Brenda Dick é hoje um nome de referência nacional quando o assunto é harmonização orofacial. Natural de Ponta Grossa, no Paraná, ela deu os primeiros passos na odontologia com o sonho de mudar vidas — e não demorou para que sua trajetória começasse a impactar profundamente a de seus pacientes. Ainda muito jovem, recém-formada, deixou sua cidade natal e partiu rumo a Ribeirão Preto, onde iniciou praticamente do zero, com coragem, visão e um plano de carreira bem definido.

Ali, construiu um consultório de alto padrão, fundado em pilares como acolhimento, privacidade e excelência técnica. Tornou-se especialista e hoje é uma das primeiras profissionais do Brasil a integrar uma turma de mestrado em harmonização orofacial. Mais do que uma executora de procedimentos estéticos, Dra. Brenda é reconhecida como uma profissional completa, que enxerga na HOF uma ferramenta de saúde, autoestima e transformação real na vida das pessoas. Além disso, assumiu com responsabilidade o papel de mentora e professora, preocupando-se com a formação ética e científica das novas gerações.

Nesta entrevista exclusiva, ela compartilha os desafios que enfrentou ao recomeçar em uma nova cidade, fala sobre os bastidores da construção de sua carreira, destaca a importância do conhecimento técnico na área da estética avançada e reforça sua missão: promover sorrisos verdadeiros e mudanças que vão além do espelho.

Dra. Brenda, sua trajetória começou em Ponta Grossa, no Paraná, e te levou até Ribeirão Preto, onde você construiu uma carreira de muito sucesso. O que mais te marcou nessa transição e no desafio de recomeçar do zero em outra cidade?

Na verdade, foi um começo de carreira realmente desafiador. Cheguei em Ribeirão Preto em dezembro de 2018, recém-formada, com muitos sonhos e objetivos bem claros no meu plano de carreira. O apoio dos meus pais e do meu marido foi fundamental e fez com que eu nunca pensasse em parar ou desistir — isso nunca foi uma opção para mim. E foi justamente essa força que me trouxe até aqui.

Você começou pensando em seguir a cirurgia, mas encontrou sua verdadeira vocação na harmonização orofacial. Quando foi o momento em que percebeu que estava fazendo algo transformador na vida das pessoas?

Eu mergulhei na HOF com todas as minhas energias no exato momento em que percebi o efeito que os tratamentos tinham na vida das pessoas. Vi que eu podia devolver autoestima, qualidade de vida, amor-próprio, autoconfiança… além de provocar sorrisos fáceis e verdadeiros com os resultados. Para mim, a HOF veio para completar a Odontologia, que antes focava apenas no intrabucal e na função. A estética intra e extraoral também está diretamente ligada à saúde. E eu vim ao mundo para cuidar de pessoas, promover saúde e sorrisos — e eu faço isso com muito amor.

Muita gente ainda associa a harmonização apenas à estética. Como você enxerga a relação entre saúde, autoestima e os tratamentos que oferece no seu consultório?

Como especialista em harmonização orofacial, eu harmonizo faces e sorrisos, restabelecendo saúde, função e estética — está tudo interligado. Não há como tratar um sem olhar para o outro. Hoje, tenho uma equipe especializada, com profissionais incríveis, para cuidar das áreas nas quais eu já não atuo mais diretamente. E eu acompanho todos os meus pacientes do início ao fim. Atualmente, priorizo um atendimento VIP e de alta qualidade, em que o paciente se sinta à vontade, com total liberdade e privacidade dentro do meu consultório.

Sua história mostra uma busca constante por qualificação: especialização, mestrado e agora atuação como mentora e professora. O que te motivou a seguir esse caminho mais acadêmico dentro da harmonização facial?

O crescimento da área tem sido exponencial, e infelizmente ainda temos poucos profissionais realmente capacitados para oferecer um ensino de qualidade. Há pouquíssimos mestres em harmonização orofacial no país, e vi muitos cursos sendo ministrados por professores que nem sequer tinham uma especialização — isso, para mim, é uma falta de respeito com o aluno. Todo profissional precisa respeitar sua curva de aprendizado para poder transmitir conhecimento com responsabilidade. Eu estou entre as primeiras turmas de mestrado em HOF do Brasil, e me orgulho muito disso. Para mim, conhecimento válido é conhecimento compartilhado. Minha missão como professora e mentora é ajudar meus alunos a construírem uma carreira de sucesso, com muito embasamento científico, conhecimento de qualidade e responsabilidade.

Seu consultório é descrito como um ambiente de atendimento individualizado, VIP e com foco em privacidade. Como esse modelo impacta a experiência do paciente?

Eu amo estar no meu consultório — ele é minha segunda casa. Faço questão de que cada paciente se sinta acolhido, seguro e livre para dividir comigo sua história, para que eu possa entregar o melhor resultado possível. Cada detalhe foi pensado com carinho para proporcionar uma experiência única e humanizada.

Você fala com muita responsabilidade sobre a importância do conhecimento técnico na área. Como enxerga os desafios éticos da harmonização hoje, diante da banalização de alguns procedimentos?

Infelizmente, muitos desses desafios vêm de profissionais irresponsáveis, que fazem um curso rápido — às vezes até online — e saem aplicando procedimentos em pacientes ou até ministrando cursos. Por isso, sempre falo para meus alunos e colegas sobre a importância de procurar bons professores, bons mentores, e de respeitar sua curva de aprendizado. Ninguém é dono da verdade, e sempre temos algo a aprender e evoluir. Eu sou uma eterna aluna!

Sua origem também é sobre coragem e superação: filha de caminhoneiro e cabeleireira, e hoje referência nacional na sua área. O que essa base representa na profissional que você se tornou?

Aaah… não deixou passar essa, né? Só de pensar na resposta, meus olhos se enchem de lágrimas. Por trás da Dra. Brenda Dick existe uma menina que sempre sonhou em orgulhar a família.

E o que minha base representa? Representa TUDO. É por eles. Meus pais sonharam meu sonho comigo desde sempre. Eles me deram valores, me ensinaram a ter coragem, a ser resiliente, a respeitar os outros. Me ensinaram que nada vem fácil, mas que tudo é possível com esforço e fé. Que trabalho duro cansa, mas também nunca matou ninguém. Minha força vem deles.

Para quem está começando agora na harmonização facial ou na odontologia, qual é o conselho mais valioso que você daria, com base em tudo o que viveu até aqui?

Primeiramente, contem comigo nessa jornada linda que a HOF vai te permitir viver!

Respeite sua curva de aprendizado, se especialize, estude e treine muito. Tenha uma rede de apoio com profissionais de excelência ao seu lado. Não tenha medo nem vergonha de pedir ajuda. E o principal: respeite seu paciente, valorize o dinheiro dele, trate cada um como se fosse alguém que você ama muito. Tenho certeza de que, assim, o seu trabalho será sempre impecável.

Ao ouvir Dra. Brenda Dick falar sobre sua jornada, é impossível não se contagiar pela paixão que ela dedica à profissão e às pessoas. Seu caminho até aqui foi construído com coragem, ética, dedicação ao conhecimento e, acima de tudo, com um propósito claro: transformar vidas.

Entre seringas, estudos e sorrisos, ela mostra que a verdadeira beleza vai muito além da estética — ela nasce do cuidado, do acolhimento e da escuta atenta. E é exatamente isso que seus pacientes encontram ao cruzar a porta do seu consultório: alguém que não apenas harmoniza rostos, mas que entrega presença, empatia e excelência em cada detalhe.

Dra. Brenda segue sua missão como profissional, professora e mentora, inspirando novas gerações e reafirmando, todos os dias, que com esforço, fé e amor pelo que se faz, nada é impossível. Seu trabalho é, antes de tudo, um convite à transformação — de dentro para fora.

 

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