Na hora de escolher um método contraceptivo, é comum surgir a dúvida: DIU hormonal ou não hormonal? Ambos são dispositivos intrauterinos altamente eficazes na prevenção da gravidez, mas apresentam diferenças importantes que devem ser consideradas de acordo com o perfil e as necessidades de cada mulher.
O que é o DIU?
O DIU (dispositivo intrauterino) é um pequeno objeto em forma de “T” inserido no útero por um ginecologista. Existem dois principais tipos disponíveis no Brasil: o DIU de cobre, conhecido como não hormonal, e o DIU hormonal, que libera pequenas doses de progesterona.
DIU de cobre: natural e duradouro
Ideal para quem prefere evitar hormônios, o DIU de cobre pode durar até 10 anos e atua criando um ambiente hostil aos espermatozoides. Ele é indicado para mulheres que não têm fluxo menstrual intenso ou cólicas fortes, já que esses sintomas podem se acentuar com o uso.
DIU hormonal: controle do fluxo e cólicas
Já o DIU hormonal, geralmente com duração de 3 a 8 anos, é uma boa opção para quem sofre com menstruação intensa, dores ou deseja reduzir o fluxo menstrual. A liberação local de progesterona torna o útero menos receptivo ao esperma e, em muitos casos, reduz ou até suspende a menstruação.
A importância da escolha individualizada
A Dra. Ilza, ginecologista e obstetra, destaca que a escolha entre os tipos de DIU deve ser baseada no perfil da paciente, nos sintomas apresentados, no padrão menstrual e nas contraindicações específicas. “Com a orientação correta, é possível encontrar o método que trará mais conforto, segurança e qualidade de vida à mulher”, afirma a especialista .
Como escolher?
A escolha entre DIU hormonal e não hormonal deve ser feita em conjunto com o ginecologista, levando em conta fatores como histórico de saúde, intensidade do fluxo menstrual, presença de cólicas, estilo de vida e até o desejo ou não de menstruar.
Ambos os métodos são seguros, reversíveis e muito eficazes – com taxas de falha inferiores a 1%. Por isso, a decisão deve ser personalizada, respeitando o corpo e os desejos de cada mulher.
Converse com seu médico e descubra qual DIU é o melhor para você. A contracepção pode – e deve – ser feita com informação, autonomia e liberdade.
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